6 dicas para falar sobre a crise financeira com as crianças
25th setembro 2015 · 0 Comments
Para ensinar o filho a economizar, é necessário reconstruir hábitos desde cedo e apostar em exemplos lúdicos
Os pais podem achar que falar sobre a crise financeira com crianças é perda de tempo, mas o educador e terapeuta financeiro Reinaldo Domingos defende que a partir dos 3 anos elas já conseguem entender que é preciso economizar.
Segundo o especialista, a crise é um momento único e propício para reconstruir os hábitos dos filhos e diz que até conceitos mais complexos, como o de juros, podem ser ensinados para os maiores de 7 anos.
Veja as dicas do educador financeiro para abordar o tema ;com as crianças e ensiná-las a conter gastos:
1. Inclua os filhos nas discussões ;familiares
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A crianças deve participar das conversas em que planejamento financeiro da família é discutido. As novas escolhas e prioridades têm de ser informadas aos filhos.
2. Aborde ;o tema com exemplos lúdicos
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Apostar no lúdico é a melhor saída. Na hora de começar a conversar sobre o assunto com a criança, o especialista sugere artifícios como histórias em quadrinhos e livros infantis em que a situação de crise financeira é retratada de alguma forma.
3. Peça que a criança desenhe seus sonhos materiais ;
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Outra sugestão lúdica é pedir para que as crianças ;retratarem seus sonhos – que podem incluir coisas materiais – em desenho, para depois seguir para os passos seguintes.
4. Ensine a reconstruir hábitos
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“Algumas trocas têm de ser feitas”, explica Reinaldo. Mostre à criança que água, eletricidade e até doces valem dinheiro e ensine como economizar reconstruindo hábitos, como apagar a luz do cômodo que não está sendo usado e fechar a torneira ao escovar os dentes.
É necessário provar para a criança que a economia vale a pena. Depois de algum tempo mantendo ;os novos hábitos, dê a ela algo que queira bastante, como por exemplo algum brinquedo que tenha sido desenhado anteriormente.
5. Engorde o cofrinho junto com a criança
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Ensine seu filho a juntar moedas no cofrinho e depois, na companhia dele, vá até ;uma loja com o dinheiro poupado e compre algo que ele queira.
O educador financeiro explica que o dinheiro no cofre é simbólico e, portanto, não é necessário comprar algo do exato valor que foi poupado. As moedas podem servir como parte do pagamento.
“A criança começa a entender que economizar está enchendo o cofrinho e pode contribuir para a realização dos sonhos dela.”
6. Converse numa boa sobre a situação ;
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“Nada de fazer terrorismo”, defende Reinaldo. Ele acredita nas conversas amigáveis e sinceras para explicar a crise para as crianças.