Pais que brincam de faz de conta ajudam no desenvolvimento do filho
15th agosto 2015 · 0 Comments
Estudo aponta que as crianças aprendem naturalmente a diferença entre brincadeiras com coisas concretas e abstratas por observar este comportamento nos próprios pais
Um recente pesquisa feita ;pela Universidade de Sheffield, na Inglaterra, mostrou que aquela brincadeira que muitos pais fazem com os filhos, de fingir que os joelhos são um cavalinho ou que o bicho de pelúcia é um chapéu, é capaz ;de ensiná-los ;habilidades importantes da vida.
O estudo mostrou que crianças a partir dos 16 meses de idade aprendem naturalmente a diferença entre brincadeiras com coisas concretas e com coisas abstratas ;por observar este comportamento nos próprios ;pais. O estudo também indicou que compreender a diferença entre os dois tipos de brincadeira permite que as crianças consigam aprender, imaginar e pensar de forma ;abstrata.
Na primeira parte do estudo, os pais eram convidados a brincar e atuar com seus filhos de 16 a 20 meses. As piadas envolviam colocar comidas na cabeça e as simulações incluíram atividades como lavar as mãos sem sabão ou água.
No segundo estudo, os pais de crianças de 20 a 24 meses idade foram convidados a brincar e “fingir” verbalmente com seus filhos pequenos. No jogo de atuações os pais diziam, por exemplo, que um bloco de montar era um cavalo e as piadas incluíam fazer falsa correspondência entre objetos, como dizer que uma galinha era um chapéu.
A pesquisa descobriu que os pais podem oferecer sugestões explícitas para ajudar as crianças a distinguirem entre os contextos de brincadeira e de ‘fingimento’ mesmo com menos de um ano e meio de idade.
Elena Hoicka, uma das autoras do estudo, acrescentou: “nosso estudo mostra como brincar é importante para o desenvolvimento das crianças. Os pais que fingem e brincam com seus filhos oferecem pistas para as crianças distinguirem a diferença entre as duas situações e as crianças aproveitam para executá-las na prática, na vida cotidiana”.
“Por exemplo, se um pai com uma galinha de pelúcia diz algo como: ‘Isso não é realmente um chapéu!’ a criança percebe que se trata de ;uma piada, um ‘fingimento’, algo que não é real, e evita colocar a galinha de brinquedo ;na cabeça”.
Por outro lado, explicou a pesquisadora, se um pai estiver fingindo que um bloco de madeira era um cavalo, fazendo movimentos de galope, isso pode incentivar a criança a fazer o mesmo e a entender que o bloco realmente era um cavalo na imaginação de ambos.
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