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Rodrigo Bocardi presta homenagem comovente ao jornalista Ricardo Boechat e fala de amizade com o âncora

12th fevereiro 2019   ·   0 Comments

A morte de Ricardo Boechat nesta segunda-feira, 11 de fevereiro, acabou gerando uma grande comoção nacional. Várias homenagens continuam sendo prestadas ao jornalista que por décadas foi âncora do Jornal da Band, o mais importante da emissora.

Rodrigo Bocardi, apresentador do Bom Dia SP, foi mais um jornalista a usar as redes sociais para lamentar a morte precoce do colega de profissão. Em um texto emocionante, o contrato da Globo falou sobre a amizade que tinha com Ricardo Boechat.

No jornal de ontem eu lembrei muito do Marcelo. O Marcelo Souza – um operador de microfone em comum! O Marcelo colocava o microfone na minha gravata todas as manhãs no ‘Bom Dia São Paulo’ e fazia o mesmo na lapela do Boechat à noite. Já estivemos juntos, várias vezes. Mas o Marcelo era a nossa conexão diária”, começou ele.

E prosseguiu: “Levava provocações, consultas e brincadeiras sobre os mais diversos assuntos e trazia sempre uma mensagem de estímulo, de disposição, de compromisso com o jornalismo contundente. O Marcelo – que provou da generosidade de Boechat – era também o motociclista dele. Não motorista. Motociclista, mesmo. Levava o Boechat na garupa para todo o canto que fosse dessa São Paulo, para os mais diversos eventos possíveis que Boechat tanto gostava de participar”.

Por fim, ele falou sobre os aprendizados deixados por Ricardo Boechat: “Levava em minutos do Morumbi a Guarulhos. E eu repetia – entre as minhas mensagens diárias – em tom de provocação e alerta: “Boechat, não suba na garupa do braço duro Marcelo, você não precisa correr esse risco.” Ele me respondia com mensagens de vídeos bem humoradas, sempre botando um capacete. É… Boechat queria mostrar pra mim e pro Marcelo que maior perigo da vida seria a covardia vencer a coragem“.

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No jornal de ontem eu lembrei muito do Marcelo ( @marceloaudio ). O Marcelo Souza – um operador de microfone em comum! O Marcelo colocava o microfone na minha gravata todas as manhãs no #bdsp e fazia o mesmo na lapela do Boechat à noite. Já estivemos juntos, várias vezes. Mas o Marcelo era a nossa conexão diária. Levava provocações, consultas e brincadeiras sobre os mais diversos assuntos e trazia sempre uma mensagem de estímulo, de disposição, de compromisso com o jornalismo contundente. O Marcelo – que provou da generosidade de Boechat – era também o motociclista dele. Não motorista. Motociclista, mesmo. Levava o Boechat na garupa para todo o canto que fosse dessa São Paulo, para os mais diversos eventos possíveis que Boechat tanto gostava de participar. Levava em minutos do Morumbi a Guarulhos. E eu repetia – entre as minhas mensagens diárias – em tom de provocação e alerta: “Boechat, não suba na garupa do braço duro Marcelo, você não precisa correr esse risco.” Ele me respondia com mensagens de vídeos bem humoradas, sempre botando um capacete. É… Boechat queria mostrar pra mim e pro Marcelo que maior perigo da vida seria a covardia vencer a coragem!

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