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Emanuelle Araújo lança primeiro CD solo e grava próxima novela das 21h

21st setembro 2016   ·   0 Comments

Atriz ainda interpreta Gretchen no filme ‘O Rei das Manhãs’

Rio – Paixão da vida de Emanuelle Araújo, o Carnaval nem está nos planos da cantora e atriz — e isso porque, faltando três meses e alguns dias para acabar o ano, já dá para dizer que fevereiro está logo ali. “Estou fazendo um disco, uma novela, nem dá para pensar nisso ainda”, diz ela, soltando nas lojas o primeiro álbum solo, ‘O Problema É A Velocidade’ e começando a viver a Yara da próxima novela das 21h, ‘A Lei do Amor’, de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari.

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Entre os novos desafios de Emanuelle tem cinema também: a cantora poderá ser vista em 2017 usando e abusando da sensualidade ao interpretar ninguém menos que a rainha do rebolado Gretchen no filme ‘O Rei das Manhãs’, de Daniel Rezende, que conta a história de Arlindo Barreto (Vladimir Brichta), um dos intérpretes do palhaço Bozo no SBT. “É um ícone feminino. Não tinha um entendimento tão grande dela e fui estudar muito, conhecer os discos dela”, conta Emanuelle, que ainda não conheceu a cantora pessoalmente.

Já em ‘A Lei do Amor’, na segunda fase da novela, ela faz Yara, mãe de três filhos, casada com Misael (Tuca Andrada) e mãe de Aline (Arianne Botelho), Juninho (André Luiz Franbach) e Rita (Marjorie Bernardes) — esta última, motivo de preocupação por causa de seu problema pulmonar congênito. Ela vive uma batalha diária com a qual Emanuelle diz se identificar.

“Tenho essa leveza, esse lado mais pé no chão. Ela e o marido tocam a vida com muita força e com muita alegria. A vida está aí para nos testar a cada esquina, né? O lado artístico é que me põe mais sonhadora, me bota nas nuvens, às vezes”, conta Emanuelle, animadíssima por contracenar com atores como Tuca Andrada e Cláudia Abreu (que faz a grande amiga de Yara, Helô).

Por sinal, aos 40 anos, completados em junho, Emanuelle parece mais irmã do que mãe de Bruna, 23, sua filha, cantora e estudante de Psicologia.

“Estou adorando fazer 40! Como tive a Bruna aos 17, tenho vida de adulto desde cedo. Já convivo com essa responsabilidade e essa maturidade há tanto tempo que fazer 40 é uma libertação da minha alma”, brinca. “As pessoas glamourizam a vida de artista, mas vim de uma família de classe média de Salvador, com pais que me deram bastante base e muita vontade de ser independente. Sempre tive que batalhar pelo meu sustento. Trabalhei pela minha sobrevivência, e também pra criar minha filha”.

Rainha de bateria do Monobloco em 2016 (“foi minha estreia no Carnaval carioca”, lembra), ela pode até não fazer planos para a festa do ano que vem, mas não deixou de chegar perto do samba em vários momentos de seu disco, que tem músicas de compositores como Zeca Velloso, Arnaldo Antunes e Paulinho Moska. ‘O Problema É A Velocidade’, ela conta, foi todo marcado por coincidências.

“Fechei o disco inteiro com base na palavra, em dizer o que eu queria dizer com as músicas. E elas foram aparecendo e se encaixando”, conta ela, que ao receber ‘O Amor Está ao Meu Lado’ de Moska, ouviu dele que a música havia sido composta com o pensamento em Paulinho da Viola. “E eu e Kassin estávamos justamente procurando uma música do Paulinho para gravar, estávamos mergulhados na obra dele”, espanta-se ela, que ainda achou em seus guardados ‘Para Um Grande Amor’, música de Peu Souza, guitarrista baiano que tocou com Pitty e morreu em 2013. “Trabalhamos juntos antes de eu vir para o Rio e, preparando o disco, encontrei essa música”.

Casada por dois anos com o advogado Carlos Henrique Blecher, Emanuelle confirmou o fim da relação em abril do ano passado. Chegou a ser apontada como namorada do diretor de shows Felipe Flores há alguns meses. “As pessoas dizem muitas coisas, mas meu relacionamento mesmo é com trabalho e família”, despista.



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