Será que a vida está mesmo tão difícil ou você costuma fazer o papel de vítima?
5th novembro 2015 · 0 Comments
“Tudo acontece comigo!” Se usa essa frase com frequência, cuidado: pode estar sofrendo da síndrome de vítima. Aprenda a identificar o problema e encarar a vida com mais otimismo
Todos nós, vez ou outra, nos sentimos um pouco vítimas das circunstâncias. Como na vida não controlamos tudo, é natural que as coisas possam sair de um jeito que não esperamos e acabamos sendo vítimas de uma situação. Mas fique atenta! Se isso tem acontecido com frequência com você ou com pessoas próximas, o problema pode ser outro. A síndrome de vítima costuma instalar-se silenciosamente no inconsciente e pode afetar gravemente as relações amorosas, familiares e até a carreira.
Adiar o problema não fará ele sumir, ao contrário, vai causar mais ansiedade, frustração e, com isso, mais vitimização
Foto: Thinkstock/Getty Images
Segundo a psicóloga Márcia Mathias, a pessoa que se sente vitimada acha que sua dor é muito maior do que a dos outros. “A pessoa acha que seus problemas são mais graves e importantes do que do resto do mundo. Se ela buscar ajuda, falar sobre o problema ou a dor for por conta de um acontecimento específico, é natural. No entanto, se o indivíduo acha que tudo acontece com ele o tempo todo e cai na desesperança e desespero, o quadro pode assumir um tom patológico”, explica.
Todos temos momentos de vitimização. Assumir esse papel é também uma forma de nos proteger das responsabilidades do cotidiano. Porém, há pessoas que usam este artifício para se tornarem manipuladoras. “Neste caso, a pessoa tem consciência do papel de vítima. Age construindo um muro de obrigações que o outro tem de cumprir. Instala-se um jogo de sentimento de culpa”, diz a psicóloga. Esse é o caso de pais e familiares que usam da culpa para controlar os filhos, por exemplo. Afinal, quem nunca ouviu uma mãe dizendo que “largou tudo para cuidar dos filhos” ou “que perdeu noites de sono tranquilo porque o filho não estava em casa”?
Vítima no trabalho
Assumir o papel de vítima no ambiente corporativo pode ser perigoso. “Em geral, a pessoa que assume essa postura mostra insegurança e fraqueza. Usa esse artifício para conseguir algum benefício ou para passar despercebida no escritório e fugir de suas obrigações”, explica a coach Patrícia Atui. Há ainda aquelas pessoas que se colocam como eternas injustiçadas, deixando sempre os colegas e até o próprio chefe em um lugar desconfortável. “A pessoa reclama o tempo todo de não ser reconhecida ou ainda se diz a grande salvadora da equipe, aquela que assume todas as responsabilidades, quando, na verdade, acaba desagregando o grupo”, completa a coach.
Em geral, a vitimização pode ser perigosa porque coloca uma carga de responsabilidade muito grande em cima daqueles que convivem com a “vítima”. Seja filho, namorado ou chefe, a pessoa atingida começa a se afastar e vê no vitimado um fardo a ser carregado. “É como uma âncora. O vitimado puxa todo mundo para baixo com ele e isso, aos poucos, destrói os laços de respeito, carinho e admiração. É natural que as pessoas queiram se livrar desse peso para viver sua vida”, conclui Patrícia.
Você se identifica com o comportamento ou conhece alguém que adora fazer o papel de vítima? Veja dicas para assumir as rédeas de sua vida ou mesmo ajudar quem gosta de se passar de coitadinho.
1. Procure ajuda: esse é o primeiro passo para deixar de lado o sentimento de ser injustiçado pela vida. Se você já percebeu que exagera na dose ou acha que tudo acontece com você, vale conversar com um profissional.
2. Fale sobre seus medos: sempre que sentir-se inseguro, é importante falar sobre isso. Principalmente na relação amorosa. Fale sobre o que lhe deixa aflita e sobre como você tende a lidar com o problema – muitas vezes ignorando ou jogando a responsabilidade para outra pessoa. Isso vale também para o ambiente de trabalho. Converse com seu chefe sobre seus desejos e medos ao realizar uma tarefa.
3. Não fuja dos problemas: se você tem algo para resolver com uma pessoa ou mesmo uma situação pendente, trate de encarar o assunto de frente. Adiar o problema não fará ele sumir, ao contrário, vai causar mais ansiedade, frustração e, com isso, mais vitimização.
4. Ouça o outro lado: vítimas costumam estar tão centradas em seus problemas e não dão ouvidos ao outro. É importante que você pergunte às pessoas como se sentem e saiba ouvir o que eles têm a dizer, mesmo que isso te desagrade. Se eles se queixarem que você está em constante reclamação e que isso os entristece ou os afasta, talvez seja hora de mudar alguns hábitos.
5. Cuidado com a tristeza: assumir o papel de vítima não esconde apenas insegurança. Muitas vezes é uma forma de não lidar com os problemas do mundo. Fique atenta para perceber se suas fraquezas e medos não a estão levando para um quadro depressivo ou agravando uma depressão existente.
6. Otimismo é a saída: procure ver o lado bom das coisas e evite a negatividade. O mesmo vale para quem lida com um vitimado. Mostre à pessoa os pontos positivos das situações e não se deixe contaminar pelo pessimismo. É tudo que ela quer.
7. Acolhimento ajuda: Vítimas costumam buscar apoio nos outros, querem ser ouvidas, buscam atenção. É importante dar acolhimento e ouvir a pessoa, principalmente quando ela resolve revelar suas angústias. Só tome cuidado para não entrar no jogo dela e passar a mão na cabeça para os delírios em que ela enxerga o mundo inteiro contra ela.
8. Seja claro e verdadeiro com quem faz papel de vítima: no trabalho, é importante mostrar à vítima o que se espera dela. Deixe claro o papel dela dentro de um projeto, suas funções e tarefas. Dê prazos e pergunte se ela está confortável com o tempo e com as atribuições que terá de executar. É importante estar disponível e oferecer ajuda, mas jamais assumir as responsabilidades da outra pessoa e fazer o serviço por ela.
9. Vá até onde pode: se você sente-se insegura no trabalho, é importante que assuma apenas aquilo que você realmente consegue executar. Não queira fazer tudo para depois posar de mártir. Delimite prazos e metas reais, assim você não frustra seus colegas e nem seu chefe. E se tiver dúvidas sobre algo, pergunte. Pedir ajuda não é crime!
10. Faça uma autoavaliação: o mundo é mesmo cruel e, muitas vezes, a vida é bem difícil, mas tome cuidado para não colocar uma lente de aumento em seus problemas. Para tudo há uma solução. Pergunte-se até onde realmente aquilo lhe atinge e encontre soluções possíveis. Reclamar não vai solucionar a questão. E lembre-se: há muitas pessoas passando pelo mesmo que você e que estão seguindo a vida.
Ao longo de 12 anos, ‘Boyhood’ mostra Mason (de roxo) de sua infância ao fim da adolescência. Revelando os erros e acertos inevitáveis ao longo do caminho do crescimento
Foto: Divulgação
Sucesso estrondoso de 2014, a animação ‘Frozen – Uma Aventura Congelante’ mostra como conseguimos encontrar força dentro nós para vencer os desafios, ao apresentar a história das jovens Anna e Elsa
Foto: Divulgação
O amor e a felicidade podem aparecer em nossas vidas mesmo nos momentos de maior adversidade. ‘A Culpa É das Estrelas’ nos lembra disso com a história dos protagonistas
Foto: Divulgação
Todos nós temos um lado sombrio que algumas vezes toma conta da gente. O filme ‘Malévola’ mostra como o amor nos ajuda a não deixar esse sentimento nos dominar
Foto: Divulgação
Independente dos altos e baixos no amor, é bom ter um amigo para estar com a gente nos momentos felizes ou não, como mostra ‘Os Homens São de Marte e É Pra Lá que Eu Vou’
Foto: Divulgação
Em “Gravidade”, Sandra Bullock é uma astronauta que conta apenas consigo mesma. Ela ensina a usar todos os seus próprios recursos e confiar na perseverança
Foto: Reprodução
“O Impossível” mostra a força do amor e da vontade ao retratar uma família que busca se reencontrar após ser separada no tsunami de 2004
Foto: Reprodução
“Gonzaga De Pai Para Filho” acompanha os conflitos e a superação de Gonzagão e Gonzaguinha, ambos grandes artistas da MPB
Foto: Divulgação
“O Exótico Hotel Marigold” retrata duas lutas inspiradoras em dois momentos de vida: um jovem que está tentando levantar um hotel e um grupo de terceira idade que se hospeda nele
Foto: Reprodução
Os protagonistas de “Moonrise Kingdom” são adolescentes descobrindo o amor e dispostos a enfrentar pais, professores e autoridades para viver juntos
Foto: Reprodução
Em “As Sessões”, homem doente contrata uma terapeuta sexual para perder a virgindade. Apesar das limitações, desenvolve uma relação inesquecível com ela
Foto: Reprodução
A comédia O Fabuloso Destino de Amélie Poulain se apoia em pequenos gestos cotidianos que podem tornar a própria vida, e a dos outros, melhor
Foto: Divulgação
Em uma história de superação e confiança em si próprio, o oscarizado Quem Quer Ser um Milionário mostra a vitória do desacreditado Jamal em um programa de TV – e na vida
Foto: Divulgação
A animação Valente apresenta uma princesa diferente, Merida, que defende com convicção o que acha correto e luta para fazer valer a sua vontade
Foto: Divulgação
A relação entre um guarda e um prisioneiro, em À Espera de um Milagre, faz refletir sobre questões como compaixão, solidariedade e redenção
Foto: Divulgação
O fantástico “As Aventuras de Pi” descreve uma trajetória de superação das adversidades externas e de si mesmo na história de um menino que naufraga com um tigre
Foto: Divulgação
Em “O Lado Bom da Vida”, que deu o Oscar de atriz a Jennifer Lawrence, dois desajustados tentam reconstruir as próprias vidas depois de perder os parceiros
Foto: Divulgação
Em “O Diabo Veste Prada”, Anne Hathaway enfrenta uma chefe terrível e aprende a discernir entre “eu não gosto de você” e “eu não gosto do que você fez”, explica Carlos
Foto: Divulgação
“Pequena Miss Sunshine” mostra, de forma leve e bem-humorada, as dificuldades e delícias de conviver com as próprias imperfeições e com as daqueles que nos cercam
Foto: Divulgação
Em “O Homem que Mudou o Jogo”, Brad Pitt vive um empresário do baseball que decide acreditar em si mesmo até as últimas consequências
Foto: Divulgação
Em “Ninguém é Perfeito”, um travesti e um tipo retrógrado precisam aprender a conviver. O filme é uma lição sobre tolerância e humanidades
Foto: Divulgação
Em “Click”, Adam Sandler tem um controle remoto sobrenatural que permite manipular o tempo. Mas aprende que nem sempre vale a pena pular momentos ruins
Foto: Divulgação
Em “Uma Mente Brilhante”, um gênio da matemática supera uma doença desestabilizadora e ingressa no hall dos grandes pensadores modernos
Foto: Divulgação
Em “Erin Brockovich – Uma Mulher de Talento”, Julia Roberts descobre suas próprias capacidades ao ajudar os outros e mostra como uma ação pode ser transformadora
Foto: Divulgação
Baseado em fatos reais, “Um Sonho Possível” mostra família que acolhe menino. É uma história sobre fazer o bem e ser bem sucedido fazendo o bem
Foto: Divulgação
“Histórias Cruzadas” aborda questões raciais em meio às vidas das mulheres do sul dos EUA nos anos 60, mostrando que fazer o que é certo tem um preço – e uma recompensa
Foto: Divulgação
“Em seu Lugar” mostra irmãs em conflito. Em uma viagem, elas se aproximam e fazem as pazes consigo mesmas e uma com a outra
Foto: Divulgação
Oscarizado, “O Discurso do Rei” tem o monarca britânico pedindo ajuda para superar a gagueira e cumprir seu papel. Se até o rei pediu ajuda, por que não você?
Foto: Divulgação
Em “Julie & Julia”, as histórias de uma chef e uma fã da boa comida se cruzam. “Ambas creem nas suas capacidades e assim fortalecem a autoestima”, diz o psicólogo Odair Comin, autor de “Mestre das Emoções”
Foto: Divulgação
Em “Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo”, a experiência do apocalipse em um cenário de pessimismo é completamente modificada pelo nascimento da paixão
Foto: Divulgação
Em “Simplesmente Feliz”, uma professora de escola primária incomoda os vizinhos e conhecidos pelo simples fato de estar sempre feliz
Foto: Divulgação
Em “Rocky Balboa”, a cena em que o boxeador conta ao filho como encara a vida é uma perfeita lição de autoestima, lembra Débora Gibertoni, especialista em neurolinguística
Foto: Divulgação
“O Palhaço”, estrelado e dirigido por Selton Mello, discute a questão da busca pela identidade própria e pela autoestima
Foto: Divulgação
“Impossível não se sentir esperançoso com o desfecho deliciosamente romântico de ‘O Diário de Bridget Jones’”, diz Reinaldo Glioche, autor do “Claquete Cultural”
Foto: Divulgação
“Alguém Tem que Ceder” é uma comédia sobre a superação de receios que nos impedem de nos relacionar verdadeiramente com as pessoas
Foto: Divulgação
“‘3 Idiotas’ fala da importância da paixão, da perseverança e da autoestima para chegar à realização”, diz Janaína Manfredini
Foto: Divulgação
Em “Poder Além da Vida”, ginasta sofre acidente e conhece um homem que o ensina a apreciar “o aqui, o agora, o momento”, diz Janaína Manfredini, coach executiva
Foto: Divulgação
“Sociedade dos Poetas Mortos” tem Robin Williams como um professor que liberta alunos de famílias conservadoras usando o lema “carpe diem” (aproveite o dia)
Foto: Divulgação
“Meu Pé Esquerdo” mostra o caso de um homem que faz arte e só se comunica pelo pé esquerdo. “Poderoso, o filme faz com que nos sintamos afortunados”, diz Glioche
Foto: Divulgação
Woody Allen fez de “Meia-noite em Paris” um dos filmes mais otimistas de sua carreira, além de discutir de maneira fantasiosa o valor efetivo da nostalgia
Foto: Divulgação
Em “Nove Meses”, Hugh Grant e Juliane Moore são pais de primeira viagem. “É fofo, engraçado e alto astral!”, garante Reinaldo Glioche
Foto: Divulgação
Em “Uma Mulher Descasada”, a cruzada da personagem que precisa se reerguer após ser abandonada pelo marido é tão real e forte quanto a autoestima que ela reconquista
Foto: Divulgação
Em “A Felicidade não se Compra”, homem que sempre praticou o bem pensa em se suicidar na noite de Natal. Um anjo então surge para lhe mostrar o quanto ele é importante
Foto: Divulgação
Em “Dança Comigo?”, Richard Gere vai aprender a dançar com a intenção de trair a esposa. Mas ele acaba se renovando como homem e como marido
Foto: Divulgação
Em “O Poder de um Jovem”, mesmo diante de situações extremamente adversas, Peekay não desiste. O olhar do outro faz com que ele perceba a si mesmo
Foto: Divulgação
Em “Por que eu me Casei?”, quatro casais viajam para renovar os votos e acabam descobrindo o que falta no relacionamento, recuperando a autoestima
Foto: Divulgação
Em “Escritores da Liberdade”, um grupo de adolescentes pobres e rebeldes aprende o valor da tolerância e recupera suas vidas graças à influência de uma professora
Foto: Divulgação
“A Casa do Lago” mostra uma mulher que se corresponde com alguém do passado e, diante do desafio, não hesita em reescrever o próprio destino
Foto: Divulgação
Em “28 Dias”, Sandra Bullock enfrenta o alcoolismo e mostra a importância não só de aceitar suas dificuldades, mas da determinação para superá-las
Foto: Divulgação
“Coração Louco” mostra que a força para enfrentar a perda do amor próprio pode ser reencontrada no amor e admiração que alguém deposita em nós
Foto: Divulgação