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Filhos adolescentes no carnaval

11th fevereiro 2015   ·   0 Comments

O carnaval está chegando e com ele vem aquela preocupação com os filhos, afinal, a maioria deles sempre quer ir para as folias, os blocos e os desfiles. Além de muita gente e muita música, normalmente, essas festas têm também muita bebida e até drogas. Então surge aquela dúvida cruel: será que é válido proibir os filhos adolescentes de curtir o carnaval junto com os amigos? O Coisa De Mulher conversou com a Leader Coach Cíntia Souza e fez uma lista de dicas de como conversar com os filhos sem ser impositiva demais e até como alertá-los sobre os perigos das festas. E isso vale para qualquer uma, não só as de carnaval. Confira:

Foto: Thinkstock e Getty Images

Deixar ou não deixar?

Segundo a Leader Coach Cíntia Souza a primeira coisa a se pensar na hora de deixar os filhos saírem sozinhos é a maturidade deles. Independente se a idade for 12, ou então, 17 anos, o comportamento e a sinceridade dos filhos no dia a dia é o que conta mais: “Alguns sinais ajudam a perceber se a maturidade chegou”, diz ela, usando como exemplo uma noite qualquer em que  os filhos e os amigos saíram para um lugar, mudaram de planos, foram para outro, mas avisaram os pais sobre o novo local onde estariam.

A responsabilidade em casa e no colégio também contam muito, além de mais um fator superimportante: o celular. Vale a pena repensar quando os filhos desligam o aparelho ou não atendem quando os pais os chamam. Estipular horário para a volta também é preciso, pois segundo Cíntia, os adolescentes precisam de limites que apenas os adultos conhecem e sabem.

Conversa

O que está proibido na hora das orientações para os filhos é o sermão. Vale muito mais a pena um diálogo sincero e uma conversa franca que fale sobre a realidade da vida do que uma enxurrada de críticas e lições de moral. “Fale que a preocupação que os pais têm com seus filhos não passa de excesso de zelo. Em caso de divergência de opinião, procure entender o que está fazendo o adolescente pensar daquela maneira e, após isso, conduza-o a pensar da maneira correta”, explica Cíntia.

É importante também orientar os filhos a tomarem decisões pautadas nos ensinamentos que tiveram de seus pais. Uma boa dica é dizer o seguinte: “Antes de fazer tal coisa, pense: ‘O que meu pai ou minha mãe diria nesta hora?’”. Talvez, esse seja o melhor caminho para evitar ciladas e, apesar de tentador, fazer coisas iguais aos que os amigos estão fazendo. Deixe claro que cada um é responsável por sua atitude!

Conselhos

– Não pense que seu filho não sabe sobre sexo e drogas. Converse com eles abertamente e sem constrangimento sobre esses assuntos.
– Inevitavelmente, os pais são as melhores pessoas para orientar e direcionar a vida dos filhos.
– Não fique acanhado e com vergonha de responder uma pergunta mais “quente” dos adolescentes. Se eles sentirem insegurança de sua parte, provavelmente, não vão perguntar mais nada e vão procurar informações por outros meios, o que não é o ideal nos dias de hoje.
– Entenda que os filhos crescem e  não impeça que eles tenham novas experiências. É um erro impedir que eles aproveitem a adolescência!
– Pense que os conselhos que você dá influencia e as experiências que ele vive influenciam fortemente na construção de sua identidade.
– Escolha a hora a forma certa de fazer uma cobança.
– Lembre como você foi cobrado por seus pais e como, realmente, gostaria que tivesse sido.

Consultoria: Leader Coach, Cíntia Souza, da MMP Coaching.



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